Três promotores de Justiça foram exonerados do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado por discordar da decisão da Procuradoria Geral de Justiça do Piauí. Os três promotores e o sub procurador Alípio Santana decidiram ingressar com ação em Brasília para impedir que a investigação na Assembleia Legislativa do Estado seja transferido para a Polícia Civil.
A decisão causou impasse. A Procuradoria não concordou com a decisão e os promotores resolveram pedir demissão em massa. A argumentação dos promotores é que a Polícia Federal tem mais estrutura e imparcialidade para investigar os deputados estaduais supostamente envolvimentos em irregularidades.
A PF estava apurando denúncias de movimentações financeiras consideradas “atípicas” no valor de R$ 120 milhões no ano de 2008 na Assembleia do Piauí. O inquérito foi parado por decisão da justiça. Após recursos, o Tribunal de Justiça do Piauí decidiu transferir da PF para a Polícia Civil investigar. O grupo, que acompanhou o caso, não concordou com a liminar e iria recorrer da decisão.
Foram exonerados do grupo, os promotores Silas Sereno Lopes, Ana Isabel de Alencar Mota Dias e Galeno Aristóteles Coelho de Sá.
Fonte: cidadeverde