Mesmo reconhecendo os avanços conseguidos pela comissão de negociações na última semana, já que em quatro pontos houve um significativo avanço: a) a comissão liderada pelo SINTE-PI convenceu a cúpula do Governo a pagar os 22,23% para toda a categoria e não apenas para as classes A e B, como o Governo defendia deste o início da greve; b) outro avanço importante foi na regulamentação das transposições; c) o terceiro ponto é relativo à mudança de classes; d) por fim, o Governo também vai pagar o auxílio transporte diretamente no contracheque do trabalhador em Educação, uma antiga reivindicação da categoria.
A decisão de manter o movimento grevista foi tomada após a categoria analisar uma proposta apresentada pelo Governo do Estadual que prometia pagar os 22,23% linear aos trabalhadores, porém divididos em quatro parcelas com a última somente em outubro. Com isso, a categoria decidiu manter o movimento por tempo indeterminado.
Os professores exigem o reajuste de uma só vez e imediato. Eles desconfiam que o Governo não cumpra o que prometeu como já aconteceu com outros servidores, como os da Secretaria da Fazenda e Policiais Militares.
Os trabalhadores também exigem o pagamento dos retroativos deste ano para todas as classes e não apenas para os professores classes A e B que são menos de 10% da categoria.
Os trabalhadores também não abrem mão da regência, a gratificação de estímulo à sala de aula que o Governo está tentando acabar. Hoje, durante a assembleia, a maioria dos trabalhadores fez questão de citar estes pontos como sendo essenciais para a categoria.
Após a assembleia os trabalhadores em Educação saíram em passeata pelas principais ruas e avenidas do centro da cidade.
Nova Reunião
O SINTE-PI convoca toda a categoria para uma assembleia geral que será realizada na próxima TERÇA-FEIRA (15) no acampamento que os trabalhadores em Educação montaram na Praça da Liberdade ao lado do Palácio de Karnak.
A assembleia acontecerá a partir das 9 horas e dentre as discussões está as novas estratégias para manter o movimento grevista mais forte até que a categoria seja vencedora e o Governo pague o piso nacional de uma só vez, retroativo a toda a categoria e com o retorno da regência.
Da Redação Fonte: sinte/PI