Foi preso no final da tarde desta quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015, o servente de pedreiro Francisco Rubens Alves da Rocha, acusado de participar do assassinato do professor José Wellington Gomes da Rocha, morto com pancadas na cabeça no dia 17 de maio do ano passado.
Francisco Rubens Alves da Rocha e o menor de iniciais M.A.S, que já foi apreendido no início das investigações do crime e que está em liberdade condicional, foram indiciados pelo delegado Luciano Alcântara, acusados de ter praticado crime de latrocínio (roubo seguido de morte) contra o professor José Wellington.
Em seu relatório, o delegado Luciano Alcântara diz que durante as investigações do crime ele chegou a mais dois possíveis suspeitos, que até o momento não tiveram participação comprovada na morte do professor José Wellington.
A prisão preventiva foi decretada pelo juiz Lirton Nogueira Santos com parecer favorável do Ministério Público Estadual, através do promotor de justiça Flávio Teixeira de Abreu Júnior.
A prisão de Francisco Rubens Alves da Rocha ocorreu enquanto ele prestava serviços numa residência no Bairro Deus Me, em José de Freitas-PI. O delegado Luciano Alcântara estava acompanhado da escrivã Michelly Daianne. Ainda na noite de ontem (11/02/15), Francisco Rubens prestou depoimento sobre o caso quando fez revelações contraditórias a um depoimento prestado anteriormente e que consta no inquérito. O delegado Luciano Alcântara vai agora enviar o inquérito policial à Justiça.
As investigações que culminaram com a identificação e prisão de Francisco Rubens duraram aproximadamente 9 meses, sendo que a última perícia esperada pelo delegado Luciano Alcântara só foi concluída no dia 6 de fevereiro de 2015.
De acordo com o delegado Luciano Alcântara existem provas e indícios robustos de que os autores do referido crime são o adolescente M.A.S. e Francisco Rubens. Segundo o delegado, as circunstâncias do delito demonstraram tratar-se de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, tendo em vista que dinheiro, aparelhos celulares e cartões de banco foram subtraídos da vítima, morta covardemente com uma pancada na cabeça.
O inquérito policial que trata da morte do professor José Wellington contém mais de 220 páginas, sendo que no relatório definitivo, de aproximadamente 30 páginas, feito pelo delegado Luciano Alcântara é demonstrado o itinerário percorrido pela vítima no dia do crime, o resultado das perícias de local de crime, papiloscópica (impressões digitais), de exame cadavérico e a perícia no notebook da vítima.
No relatório, o delegado Luciano Alcântara expõe ainda as contradições existentes nas declarações de Francisco Rubens e do adolescente M.A.S. em relação às declarações de outras testemunhas ouvidas durante o inquérito. O relatório informa também a possível participação de outros dois suspeitos que não foi comprovada.
Da Redação Fonte e imagens: saraivareporter.com