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Polícia Federal é autorizada a entrar no caso Fernanda Lages

Matéria publicada em, 09/11/2011

Fernanda Lages

Com quase três meses após a morte da estudante de direito Fernanda Lages, e, depois de um inquérito da Polícia Civil sem apontar assassinos, e de uma investigação do Ministério Público sem qualquer comprovação, finalmente a Polícia Federal entra no caso para tentar descobrir o que realmente aconteceu com a estudante de 19 anos, encontrada morta no prédio em obras do Ministério Público Federal, na avenida João XXIII, zona Leste de Teresina, no dia 25 de agosto último.

O ministro da Justiça José Eduardo Cardozo oficializou e aceitou o pedido feito pela procuradora geral Zélia Saraiva, a pedido dos promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, que estão querendo a participação da PF-PI no caso. Ele levou em conta a possiblidade de existência de tráfico internacional de mulheres, tornando o crime interestadual. Quem sempre falou em possível caso de tráfico de mulheres foi Eliardo Cabral, apesar de não ter provado publicamente, até agora.

Segundo José Carlos Fontenele, assessor da Polícia Federal no Piauí,  “a PF no Piauí ainda não foi comunicada, mas assim que chegar alguma coisa a PF iniciará os trabalhos”. Depois de autorizado pelo ministro, o ofício que garante a entrada da PF pode chegar ao superintendente até esta quinta-feira, dia 10, além de ser publicado no Diário Oficial.

O pedido foi protocolado pelo Ministério Público do Piauí (MPE) no último dia 31 de outubro, através dos promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral. No pedido, assinado por Zélia Saraiva, é explicado que o inquérito sobre o Caso Fernanda Lages foi encaminhado pela Polícia Civil após conclusão e apresentação à imprensa há cerca de 15 dias. O MPE, que garantiu denunciar e apontar nomes, seguiu investigação mas ainda não denunciou ninguém. Ubiraci e Eliardo disseram que só iriam dar sequência nos depoimentos após a Polícia Federal entrar no caso.

Em Brasília (DF), a assessoria do Ministério da Justiça não confirmou a autorização dada à PF para que entre no caso, porque quando trata-se de uma operação junto à Polícia Federal existe um certo sigilo até o início das investigações.

Com a entrada da Polícia Federal no caso, muitos piauienses acreditam que este crime bárbaro e enigmático seja solucionado, e os culpados, punidos com os rigores da lei, principalmente os familiares . Agora é esperar pra ver.

Da Redação


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