Em política não pode existir a dualidade: ser inocente e ser inconsequente. Se isso ocorrer, significa que um agrupamento político está a reboque de grupos maquiavélicos.
Fiquei surpreso quando este portal divulgou com muita ênfase, possíveis conversações do PV com o PTB para o pleito que se aproxima. O PV (que ressalte, abriu as portas para um grupo de pessoas suprapartidário, e que até agora tem promulgado a decência e se postado de forma ferrenha às práticas arcaicas e ultrapassadas de fazer política e administrar a coisa pública) estaria sucumbindo à “dança de uma noiva‘’, mal intencionada?
Querendo tão somente jogá-lo na vala comum da política? Ou o propósito seria desprestigiar, fazer ver a fragilidade, a inocência e a inexperiência daqueles que se propõem ser uma alternativa de fato na eleição que se avizinha?
Estariam tentando inibir (a mando de quem?) a tantas pessoas que simpatizam ou já abraçaram este projeto alternativo?
Fica esse alerta aos comandantes deste projeto (que é maior que uma sigla), para que, quando deliberarem alguma decisão no campo político, o façam sem sair da trilha da coerência e da decência, sem cometer nenhuma incongruência política.
Nota:
Nicolau Maquiavel, político e historiador, que propunha a ideia de que os ‘’fins justificam os meios‘’, ou seja, é válido qualquer artimanha para chegar ao poder.
Por: Chico Luiz, professor.