Jotinha: o tempo passa, mas aqueles que amamos nunca morrem!

Um dia todos nós iremos nos separar. Algumas partidas são para sempre no plano material. E com os que ficam apenas as lembranças permanecerão. Foi assim com Jotinha! Os que ficaram sentirão para sempre saudades. Saudades de todas as conversas jogadas fora, das brincadeiras, dos sorrisos e até das coisas tristes que se passaram. Lembranças dos planos que foram feitos, dos tantos risos e momentos compartilhados…

As saudades se intensificam nas vésperas de finais de semana, nos finais de ano, nas semanas santas, enfim… dos momentos vividos. A gente sempre pensa que os que amamos duram para sempre, né verdade?! E até duram, mas no coração, que é onde ficam aqueles que amamos.

Fotografias ficarão para tornar ainda mais viva a ausência. E dói. Perguntas sempre serão feitas sem respostas humanas: por que, logo nos melhores anos de sua vida? Mas Deus nos dá a resposta: Deus propôs que o homem vivesse para sempre e que, com o tempo, a Terra ficasse cheia dos descendentes perfeitos dele. Assim, de fato não morremos, pois dos frutos continuam a brotar mais vida.

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Mas entre uma lágrima e outra nos vem o sorriso e a certeza de que aqueles que amamos nunca estarão mortos, mas vivos em Cristo para sempre.

E hoje a lembrança de alguém que se foi é maior, pois foi neste mesmo dia, em 25 de junho do ano de 2005, que João Alves Saraiva, o Jotinha, como carinhosamente era chamado desde criança, deixava este plano e partia para outro para o descanso eterno. O sexto de oito irmãos (Carlos, Aluiso, Franscisco [Tim], Dilma, Hilton, Vilma e Cláudio), Jotinha era amigo, brincalhão e sorridente, sempre tratando a todos com muita simpatia.

Jotinha

Comerciante por profissão, gostava muito era de brincadeiras. Quem não lembra dele nas vaquejadas? Um hobbie herdado do pai, seu Luis Silvério, com quem tinha bastante afinidade e nutria tamanho carinho. Futebol? Essa também era uma de suas distrações preferidas. Sempre aos domingos encontrava um tempinho para as peladas juntamente com os irmãos Tim, Hilton e Cláudio e vários amigos, amigos estes que sabia fazer como ninguém: tinha muitos em toda a cidade de José de Freitas e nos derredores.

Da mãe, Dona Diva Saraiva, herdou a simpatia e o zelo pela família. Dores da perda já havia experimentado, quando da morte prematura de seu segundo irmão, Aluiso, com apenas 22 anos, em março de 1988. Mas Jotinha era forte, por isso Deus deve tê-lo escolhido para ir ao seu encontro e de seu irmão ainda tão jovem assim, para que pudesse deixar naqueles que ficaram a imagem da juventude.

Jotinha partiu então com apenas 33 anos de vida, na “flor da idade”, como dizem popularmente, deixando tristes a família, os parentes e os amigos. Porém deixou na lembrança de todos o seu sorriso sincero e o exemplo de luta pela sobrevivência sem perder o amor no coração e sem profanar em momento algum o seu Deus todo-poderoso, mesmo com as dificuldades nos últimos dias de vida, porque era um homem de fé.

Casado, deixou a esposa, Ana Rosa, e seu maior legado, as três filhas Edilana (13 anos na época), Jordiane (5) e Josnaira (2), que cresceram ouvindo sobre o pai e certamente seguirão muitos dos exemplos que deixou. Os que aqui permaneceram ficaram com a certeza de que um dia irão se juntar a ele concretizando o sacrifício feito por Cristo na cruz por todos os homens na terra!

João Alves Saraiva, Jotinha

  • Nascido em 18.06.1972
  • Morto em 25.06.2005

Da Redação