Homens entre 15 e 35 anos têm maiores chances de desenvolver câncer nos testículos

Atualmente, o câncer de testículo atinge de 3 a 5 homens brasileiros em cada grupo de 100 mil. A incidência é maior em brancos e jovens do que em negros. Não há uma causa específica para a doença, mas os médicos observam que a hereditariedade é fator determinante em muitos casos. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

O sinal mais comum é o aumento do volume de um dos testículos, normalmente indolor na fase inicial. Não existem estratégias claras para sua prevenção e o que se deve incentivar é o diagnóstico precoce.

O câncer de testículo ocorre com maior freqüência em pacientes jovens, sendo o tumor sólido mais comum entre homens de 15 e 35 anos idade. Há algumas condições que aumentam as chances de se ter o câncer: história de criptoquirdia (quando um ou dois testículos não descem para a bolsa escrotal) e diagnóstico de síndrome de klinefelter (quando o homem tem um cromossomo X adicional – XXY). A incidência da doença é maior em brancos do que em negros. A vida sexual não influencia no aparecimento desse tipo de câncer.

No mundo a incidência da doença é de 10.000 casos por ano nos EUA. No Brasil, a incidência é de 3 a 5 casos para cada grupo de 100.000 indivíduos. O câncer de testículo pode ser hereditário e essa associação familiar vem sendo reportada, principalmente entre irmãos. Apesar dos grandes males à saúde o cigarro e cerveja não aumentam as chances de um homem ter esse tipo de câncer.

O câncer de testículo é uma neoplasia curável na maioria dos casos. O tratamento consiste inicialmente na retirada do testículo, que deve ser feita por urologista utilizando a via inguinal (virilha). Os demais tipos de tratamento são empregados dependendo da fase em que a doença é diagnosticada e incluem quimioterapia, radioterapia e cirurgia com retirada de gânglios retroperitoneais (gânglios linfáticos na porção posterior do abdômen).

Importante mencionar que esse tumor é curável mesmo em fases mais avançadas da doença, graças às altas taxas de respostas obtidas pelo tratamento de quimioterapia.

Da Redação                                                       Fonte: diariodopovo