O estilo de administrar é o mesmo só mudam as figuras
A rua Cândida Cunha, no centro da cidade que passa por trás do cemitério municipal, teve seu calçamento arrancado há mais de um ano, ainda na administração do ex-prefeito, que foi cassado pelo TRE por corrupção eleitoral nas eleições de 2008. Sob alegação de ampliar o cemitério, exatamente utilizando o espaço daquela rua, fechando-a e deixando os moradores sem passagem, o ex-prefeito pretendia apaziguar o problema por um tempo e interferir na vida dos moradores, que se utilizam daquela via pelo resto da vida. Exemplo total de despreparo para administrar e de desrespeito com o povo. Governar é preocupar-se com o povo, é procurar o máximo possível dar qualidade de vida para os cidadãos que pagam seus impostos. Depois de interferência de populares, que provocaram o Ministério Público, a “obra” inoportuna do ex-gestor foi cancelada.
Com o novo administrador, que está no poder há quase um ano, a rua continua na mesma (talvez para que os moradores lembrem que aquilo foi ação de seu adversário político), sem pavimentação, e imprópria para tráfego de veículos e pedestres.
Em consulta a construtores que atuam na área de pavimentação poliédrica, o revistaopinião.com foi informado de que 600 m2 de calçamento não sai por mais de 8 mil reais. Então fica a pergunta: o que são 8 mil reais pra um município do porte de José de Freitas?
Outro exemplo estarrecedor do descaso e desrespeito para com o povo é a rua Jacob Sampaio Almendra, que tem início no centro e passa pelos Bairros Santa Rosa e São Pedro, dando acesso à Barragem do Bezerro, um dos pontos turísticos mais visitados do Piauí. É por lá que passa o maior número de visitantes da cidade. Qualquer cidadão comum se envergonha da situação daquela via, contudo, o administrador municipal, parece não se importar com a situação, deixando os moradores daquela região amplamente prejudicados e uma péssima imagem da cidade para os visitantes. A prefeitura alega que aquela seria uma via estadual, no entanto esquece que está como chefe do executivo municipal para resolver os problemas da comunidade e correr atrás de soluções.
Sorte dos administradores dessa terra que temos um povo extremamente pacato, e ocupado em seu trabalho, do contrário já teria ocorrido no mínimo manifestações em busca de seus direitos e de respeito.
Fica claro que os grupos políticos que têm administrado o município, em sua essência, são iguaizinhos em suas práticas politico-administrativas, o que muda são apenas as figuras que formam esses grupos. A essência prática desses grupos é o individual, ambos têm anseios apenas de se locupletarem em seus sonhos e projetos pessoais. E não adianta lhes contestar, pois acham que estão totalmente certos e, pela formação que tiveram, entendem que o fim da administração pública é esse mesmo, mostrando que receberam pouca educação ética e moral.
Da Redação