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Escolas realizam o desfile de 7 de Setembro em José de Freitas

Matéria publicada em, 08/09/2011

Organizado pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura, o desfile cívico de 7 de setembro, data que lembra a Independência do Brasil, aconteceu em grande estilo na tarde desta quarta-feira (7) pelas ruas da cidade de José de Freitas.

Foto: revistaopiniao.com

Centenas de pessoas acompanharam o desfile por onde as escolas passaram com suas apresentações temáticas. Este ano as apresentações tiveram como lema “Um olhar sobre a história da independência do Brasil”. Cada escola da rede pública municipal apresentou-se com um tema, definido em sorteio pela organização do evento. No desfile não houve a participação das escolas da rede estadual de ensino, que ficaram de realizar suas homenagens internamente.

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Professores, estudantes, gestores e demais funcionários das escolas se empenharam bastante para apresentarem um grande desfile e mostrarem, de forma sintética, os temas definidos à população que acompanhava atenta a parada cívica pelas ruas do centro da cidade.

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O desfile terminou com a aglomeração de todas as escolas participantes na quadra da praça de eventos no centro da cidade, com a presença do prefeito, da secretária de educação e autoridades do município, onde foram executados os hinos Nacional Brasileiro, da Independência e de José de Freitas, pela banda de música municipal Estrela do Norte.

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Equipe de organização da SEMEC (Foto: revistaopiniao.com)

Um pouco de história

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Dia do Fico

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico.”

O processo de independência

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o ” cumpra-se “, ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : ” Independência ou Morte !”. Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Pós Independência

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

Da Redação


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