O atual prefeito de José de Freitas, Ricardo Camarço, segue a mesma linha do seu antecessor Robert Freitas, e tenta calar todos os seus opositores. O chefe do executivo não aceita críticas nem denúncias dos erros de sua administração.
Quem teve o direito de expressão vedado desta vez foram os radialistas Arimateia Ferreira, Zizilmar Fernandes e Yrapuã Rodrigues, que foram notificados por uma liminar que os impedem de fazer comentários sobre a administração municipal, no programa que apresentam nas manhãs de segunda a sexta-feira em uma rádio do ex-prefeito Robert Freitas.
A liminar determina aos três radialistas e à rádio a qual representam que “parem imediatamente de tecer comentários sobre o atual prefeito de José de Freitas, Ricardo Silva Camarço, bem como de tecer comentários enaltecendo o ex-prefeito Robert de Almendra Freitas” sob alegação de configuração de propaganda eleitoral extemporânea. Aos radialistas foi dado um prazo de 48 horas para apresentarem resposta, caso contrário, reputar-se-ão verdadeiros os fatos da representação.
Também, há cerca de 20 dias o repórter Coronel Pinheiro foi pego de surpresa, ao ser informado que não seria mais o titular da coluna de José de Freitas no portal Meionorte.com, que passou a ser assinada por um assessor de Ricardo Camarço. Dois outros portais de nível estadual, que mantêm colunas de José de Freitas, já são noticiados por assessores do prefeito.
Dessa forma, a atual administração age exatamente igual à anterior, da qual tanto criticava e reclamava por suas práticas. Tanto o gestor atual como o anterior não aceitam opiniões contrárias e tentam calar opositores usando os meios mais diversos possíveis.
Ao povo, resta simplesmente se conscientizar de que a liberdade é o maior bem do homem, (pois aquele que se entrega nas mãos de um chefe perde sua identidade e ganha o ódio dos opositores), e que um executivo que cala seus cidadãos e tenta impor uma visão única de mundo é um grande perigo para a democracia. O povo não pode fechar os olhos, mas deve está atento e perceber que essa mesma “ditadura silenciosa” que acontece hoje acontecia num passado recente, denotando-se que estão mais interessados em se vingar de seus desafetos do que desenvolver a cidade e proporcionar o bem-estar social, indistintamente.
Da Redação