No ano de 1991, algumas famílias organizaram uma festa de revellon, e os convidados foram um seleto grupo de casais de nossa sociedade. Com o sucesso da festa, sentiram a necessidade do entretenimento, do lazer e do social. No calor da emoção, ali mesmo, abriram discussões no sentido de viabilizarem um clube social.
Na tarde do dia 2 de janeiro do mesmo ano, na rua Edgar Gaioso, ao lado do Banco do Brasil, na famosa Paissandu, um grupo de amigos, fazendo a resenha da referida e ao mesmo tempo buscando uma saída para sua criação, teve como o maior entusiasta da ideia o senhor Hudson Veras de Sampaio Almendra. Naquele momento nascia o projeto do Clube. Seu Hudson foi uma espécie de locomotiva. Organizado, empenhado, dedicado e comprometido, formou a 1ª diretoria da qual foi aclamado o 1º presidente. Destemido e corajoso, juntos, logo começamos uma grande maratona de trabalho, fizemos a aquisição de um terreno e começamos a estruturar. Com a falta da cifra, o projeto virou sonho. Passamos, então, por momentos difíceis, angustiantes, e amargamos o desalento de alguns, porém tínhamos tenacidade e acreditávamos que o projeto era indelével.
O Sr. Hudson, por um motivo e outros, entendeu que deveria afastar-se, mas ficaria contribuindo de outra forma.
Como numa batalha sempre tem um mártir, nesta luta eu e a Giselda Freire fomos oferendas de sacrifício, pois desde a fundação estamos na linha de frente, ou melhor, na tropa de choque, embora outros também tenham contribuído e enfrentado as adversidades.
Nesta trajetória, muitos esmoreceram e não acreditavam mais, mas nós, de cabeças erguidas, buscávamos alternativas e soluções para a concretização desse sonho.
Queremos agradecer e enaltecer a compreensão e a paciência dos associados pela elegância na educação, mas acima de tudo, por serem ordeiros e pacíficos. Queremos dizer-lhes que o espaço físico da associação é um patrimônio de todos nós, e vocês são os tesouros do clube.
De forma particular eu agradeço a missão a mim confiada, embora árdua e espinhosa, contudo gratificante. Também sou envaidecido pela nomenclatura que lhe foi dada, pois entre os nomes apresentados foi escolhido o que eu apresentei: “Clube dos Bandeirantes”.
Hoje, estou contente e anestesiado de alegria. Neste momento épico, gostaria de dividir essa felicidade com todos os bandeirantes, pois precisamente depois de 20 anos e 146 dias se concretiza a 1ª fase do projeto e se realiza parte do sonho. Nesta manhã apoteótica de 29 de maio de 2011, agora, de fato, podemos deleitarmos de um lugar aprazível e um espaço aconchegante.
Parabéns aos associados e à Família BANDEIRANTES!
Muito obrigado,
Faustino Alves dos Reis Neto
2º Tesoureiro
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