Desde a última quinta feira (25) quando foi encontrado o corpo da estudante Fernanda Lages, de 19 anos, por volta das 5h30min da manhã, no pátio da construção do novo prédio da Procuradoria Regional da República no Piauí, localizado ao lado do DNIT, na Avenida João XXIII, zona Leste de Teresina, várias hipóteses e especulações têm surgido à cerca do caso, causando ainda mais dor à família e dificultando o trabalho da polícia.
Na tarde do domingo (28) se disseminou pela internet a notícia do desvendamento do crime, o acusado seria um engenheiro que trabalha na obra e que teria cometido o homicídio e fugido para Fortaleza-CE. Horas mais tarde, ficou confirmada a existência do tal engenheiro, e que realmente ele teria viajado para a capital cearense na manhã do dia seguinte ao crime. No entanto, ele não conhecia a vítima e estava dormindo em casa na noite do crime, e a viagem era de rotina, a trabalho, como faz sempre, fiscalizando as obras da construtora em que trabalha. Era mais uma hipótese de achismos dos especuladores, o que pode causar danos a pessoas e dor à família da vítima.
Já à noite surgiu uma nova versão, quando alguns meios de comunicação passaram a divulgar a hipótese de suicídio, o que tem causado dúvidas na sociedade em geral e, certamente, muita dor na família enlutada, além de descrédito nas investigações, já que uma especulação como esta parece nada viável, a não ser na ficção. Ressalte-se, no entanto, que até o momento não saiu nenhum laudo conclusivo sobre o caso e que todas as informações repassadas até o momento são meras hipóteses ou especulações, e alguns meios de comunicação, que vivem de sensacionalismo, aproveitam pra aumentar seu ibope, aproveitando-se da situação de dor da família.
É prudente aguardar o desenrolar dos fatos e a conclusão dos trabalhos dos encarregados das investigações, e que estes tomem mais cuidados com o vazamento de informações (ou especulações) à cerca das investigações, para não magoar a família e nem causar danos a terceiros.
Da Redação