Em entrevista a um canal de TV local na tarde desta sexta feira(26\09) o Promotor de Justiça, Eliardo Cabral fez importantes revelações sobre as investigações da morte da estudante Fernanda Lages Veras,19 anos, encontrada morta no dia 25 de agosto deste ano (2011), nas obras do prédio do Ministério Público Federal, na Avenida João XXIII, na Zona Leste de Teresina-PI.
De acordo com o promotor não é mais cogitada a hipótese de suicídio. Afirmou ainda, que a morte da jovem pode se tratar de uma articulação entre um grupo de pessoas. Ao que tudo indica, Fernanda sabia demais, segundo as declarações, o que leva a crer que ela tenha sido morta por crime de queima de arquivo. Segundo o promotor a estudante foi “eliminada” por que teria documentos e informações importantes sobre algumas pessoas, que teriam se sentido intimidadas pela jovem.
O Promotor Eliardo Afirmou ainda: “Temos o suficiente para chegarmos aos criminosos, com acesso às provas periciais, testemunhais e indiciárias, nos enriquecendo de informações e circunstancias suficientes para se chegar aos criminosos que seriam três, e um apenas estaria no local e hora do crime”. O crime de Fernanda teria sido mais do que premeditado, disse Eliardo Cabral. “Já soubemos que Fernanda gostava de ser atraída para lugares diferentes, exóticos, e quem planejou a sua morte provavelmente saberia disso. Além do mais, um segredo pode ter sido a chave, o motivo do crime, o que afasta a hipótese de crime passional até então levantada como uma das possíveis”, acrescentou Eliardo Cabral.
O Prtomotor disse ainda que um dos participantes já foi identificado, mas não foi preso porque “solto ele é mais útil para as investigações”, ressaltou. Eliardo Cabral também fez uma colocação sobre o caso, no que diz respeito às pessoas apontadas, como acusadas ou não, que foram para a imprensa, correram atrás de provas para se livrarem do caso e ainda detonam com o trabalho da própria Polícia até do Ministério Público. Ele afirmou: “Não sei por que tanto medo desse pessoal. Não sei que medo é esse? Se defender antes mesmo da investigação? É preciso ter prudência. Uma coisa é certa: nós vamos desmascarar esse caso”, finalizou. O entrevistador, Silas Freire, chamou a entrevista de “bombástica”.
Da redação