Policial do Bope é executado a tiros em Teresina; cinco são presos

Pelo menos sete pessoas participaram do homicídio do cabo do Bope, Claudemir de Paula Sousa, de 33 anos, no bairro Saci, zona Sul de Teresina.

De acordo com o delegado Gustavo Jung, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), que presidiu as investigações, o crime já estava sendo planejado havia mais de dois meses. O motivo seria ciúmes de uma mulher com quem a vítima mantinha um relacionamento.

Igor, Luan, Leonardo, Beto e Wesley

O delegado informou que o suspeito de ser o mandante do crime é Leonardo Ferreira Lima, funcionário da Infraero, que teria prometido R$ 20 mil para a realização do homicídio. Seu contato foi com o taxista José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto Taxista ou Beto Jamaica que, segundo a polícia informou, tinha envolvimento com criminosos.

“O Beto, Leonardo e os outros envolvidos se reuniram várias vezes em restaurantes da cidade, para combinar o crime. Temos provas bastante fortes do envolvimento de todos. O Leonardo tinha na cabeceira da cama o número da placa da moto da vítima”, explicou Gustavo Jung.

De acordo com a polícia, Beto teria contratado Igor Andrade Sousa, Francisco Luan de Sena e Wesley Marlon Silva, este último é recém-saído da penitenciária de Pedrinhas, em São Luís-MA. Ele foi o primeiro a ser preso, por estar com uma tornozeleira eletrônica. Segundo a polícia, ele foi um dos executores do policial.

Cabo Claudemir foi executado na saída de uma academia em Teresina

A polícia disse ainda que estão foragidos Tainá e Flávio, também conhecido como Bruno, Pequeno ou Boneco. Ele seria o segundo executor de Claudemir.

Wesley portava uma pistola calibre 380 e Flávio um revólver 38, os dois são suspeitos de acertar dez disparos contra a vítima. Igor, Luan e Beto foram os articuladores.

Além de Flávio, está foragida uma mulher, identificada como Tainá e que teria dado o “sinal” aos executores sobre a saída da vítima da academia.

“Foi essa mulher que deu o sinal para avisar que a vítima estava saindo da academia e que poderiam se aproximar. Quando ele estava chegando à porta, ela se levantou de onde estava. Todos estiveram no local do crime. Eles roubaram um veículo Uno Vivace, que foi usado pelos executores. Eles ficaram em uma sorveteria próxima a academia, esperando o sinal de Tainá. Leonardo e os demais envolvidos acompanharam o desenrolar do homicídio”, declarou Jung.

Com Leonardo foi apreendida uma Saveiro, de cor branca, que também esteve no local. A polícia encontrou com ele ainda R$ 10 mil em espécie, que seria entregue hoje aos suspeitos, como a segunda parcela do pagamento pela morte.

Fonte: cidadeverde