Para promotor Eliardo o assassinato da jovem Fernanda teve um mandante, um planejador, e dois executores

Promotor Eliardo e Fernanda Lages

“A morte de Fernanda Lages foi um crime coletivo”. As palavras são do promotor de justiça Eliardo Cabral. “A estudante Fernanda Lages foi assassinada de forma brutal e covarde numa ação coletiva”. Para imprensa, o promotor afirma categoricamente do alto dos seus 23 anos de promotoria, tendo passado por vários júris que, a vítima teve sua morte decretada por um consórcio de no mínimo quatro pessoas.

Para ele, tem um mandante, um planejador e dois executores. Ele diz também, não ter dúvidas de que pessoas de elevado poder aquisitivo tenham financiado o projeto, enquanto que alguém com refinado gosto para o mal se encarregou de planejar. Já a execução é reta final e parece ter sido obra de amador.

Ontem a polícia continuou com os trabalhos na CICO, que durante este fim e semana deve se ater às analises do material produzido pela equipe de peritos da polícia civil e federal. São mais de 2 mil páginas de transcrições telefônicas, emails e outros registros conseguidos até agora. Os documentos possuem ainda anexos com fotos da cena do crime, imagens de câmeras de segurança além de outros dados.

Na sede da CICO também seguem os depoimentos dos vigias presos no último dia 12/10. Sob a presunção de que eles estariam escondendo algo que aconteceu na obra do Ministério Público Federal, ele foram levados sob custódia à sede da comissão onde permanecem presos Domingos Pereira, Francisco Vital e Edson dos Santos. Francisco José Feitosa conseguiu relaxamento da prisão após conseguir um habeas corpus assinado pelo juiz Antônio Noleto.

Fonte: 180graus