Exemplo: Câmara de Timon terá sessões itinerantes e tribuna livre

A Câmara de Vereadores de Timon vai realizar sessões nos povoados da zona rural do município. A mudança é fruto de projeto de lei apresentado pelo presidente do Legislativo, vereador Tales Waquim, que apresentou a proposta esta semana.
“Acrescentamos mais três sessões por mês, sendo duas itinerantes e outra de tribuna livre”, explica Tales, lembrando que a primeira sessão será nesta quinta-feira, às 18h, no povoado Cão Açu.

“A Câmara ainda não tinha realizado uma sessão na zona rural e trabalhava com apenas nove sessões ao mês. A partir dessa data, serão 11 sessões ordinárias, atendendo um pedido antigo da população”, diz o vereador.

O vereador Tales acredita que esse contato direto com os moradores das localidades poderá contribuir para um maior número de requerimentos no Legislativo de Timon. “Não há quem melhor conheça as problemáticas de cada região que os moradores dela”, avalia Tales.

O presidente da Câmara destaca ainda que os colegas vereadores poderão sugerir os povoados a serem percorridos e lembra também que a sessão de tribuna livre é outra ferramenta de contato direto da população com os parlamentares. “Os mais diversos assuntos poderão ser abordados na tribuna”, avisa.

José de Freitas

Enquanto em Timon, no vizinho estado do Maranhão, os vereadores propõem uma aproximação com a população, que é quem de fato conhece as necessidades da comunidade, com a realização de sessões fora das paredes do legislativo municipal, dando voz e vez ao povo, em José de Freitas acontece justamente o contrário.

Aqui, na cidade de José de Freitas, as pessoas têm até medo de estar presentes às sessões da câmara, pois ao contrário da cidade maranhense, que realiza nove sessões mensais e agora terá mais três, duas itinerantes, e uma com a tribuna livre, para que o povo tenha direito de expressão, os ilustres legisladores freitenses, só realizam 4 encontros durante o mês, que não duram mais de vinte minutos cada.

A população aqui é hostilizada quando resolve verificar de perto os “trabalhos” do legislativo, pois os vereadores usam a tribuna para intimidar, para gritar com quem se faz presente, simplesmente como forma de desestimular a participação popular, pois sabem eles que o povo ciente e consciente do papel do legislativo, poderá causar-lhes transtornos frente aos seus objetivos de reeleição.

Em José de Freitas, o legislativo vive o revés da democracia, atuando de forma tímida e tentando massificar a ideia de que o povo não entende de política e que só se elege quem tem dinheiro.

A Câmara de José de Freitas deveria tomar iniciativas como esta de Timon-MA, como exemplo e não continuar no marasmo que é de costume, como se ali fosse apenas um emprego privado e nada tivessem a ver com a população que representa. Na última sessão realizada pela “casa do povo” em José de Freitas, por exemplo, apenas quatro pessoas estiveram presentes, e essa pequena participação popular deve-se à falta de interação dos vereadores com o povo ao qual representam.

Da Redação                                               Fonte: cidadeverde