Em apenas cinco dias dois postos de combustível são assaltados em José de Freitas

Em cinco dias os postos Frota e Kennedy foram assaltados

 

Posto Frota

REVISTA

Em um intervalo de apenas cinco dias, dois postos de combustível foram assaltados em José de Freitas, que fica a 50 Km da capital Teresina. O primeiro roubo aconteceu ao Posto Frota, que fica às margens da PI-113, na saída de José de Freitas para Cabeceiras, quando, por volta das 3:30 horas da madrugada do dia 29\07, sexta feira, três elementos chegaram em uma moto, renderam o vigia, amarraram-no e em seguida arrombaram o escritório de administração do posto, de onde levaram R$ 2.000 e uma Tv. A ação durou cerca de 10 minutos. Após o roubo, os bandidos fugiram em direção ao centro da cidade, sentido Teresina. Até o momento a polícia não conseguiu capturar os acusados.

Posto Kennedy

O segundo roubo aconteceu na tarde desta terça-feira, dia 02\08, em plena luz do dia, por volta das 16:30 horas, quando três elementos, em um veículo gol, branco, interceptaram um motoqueiro na altura da localidade Campinas, a 2 Km da cidade, saída para Teresina, obrigando-o a parar e, sob a mira de um revólver, a entregar sua moto aos bandidos, que logo em seguida partiram em direção ao posto Kennedy, localizado na PI-113, no trecho denominado Av. Petrônio Portela, centro da cidade, onde chegaram em número de três, na mesma moto que acabaram de tomar de assalto, e renderam os dois frentistas (um homem e uma mulher) que se encontravam de serviço no local, obrigando-os a entregar todo o dinheiro apurado do dia. Os acusados fugiram levando cerca de R$ 700, os celulares dos frentistas, e mais uma vez tomaram a direção de Teresina.

OPINIÃO

Com o crescente policiamento da capital, bandidos da periferia leste de Teresina têm optado por atuar na pacata cidade de José de Freitas, devido a dois fatores: a proximidade com a capital ( 50 Km) e a fragilidade no policiamento local.

José de Freitas hoje conta com cerca de 38 mil habitantes e precisa ser melhor assistida na questão da segurança, tanto pelas autoridades que comandam a segurança pública, como pelos que governam o Estado. Da forma como está, a sociedade fica refém dos bandidos e os profissinais da segurança pública ficam reféns do Estado, que não lhes proporciona condições para desempenharem um melhor trabalho de defesa da comunidade. E nessa história só quem sai perdendo é a sociedade, que é obrigada a conviver com bandidos que  não têm nada a perder e andam armados, afrontando os cidadãos em plena rua e à luz do dia ou em seu próprio trabalho.

Da Redação       Fotos: Chagas Silva