CARNAVAL DO SILÊNCIO E DA PAZ

Por Faustino Alves dos Reis Neto          Email faustinoreis@bol.com.br

José de Freitas teve um carnaval atípico, que foi marcado por um evento religioso. Teve a comissão de frente convidando os jovens para uma reflexão; as escolas, preparadas, abrigaram os discípulos para sintonizar com Deus; os mestres de sala ensinaram para cada um a formação Cristã e foram convidados a erguer e portar a bandeira da construção de um mundo mais humano e mais fraterno; a fantasia deu lugar à realidade; as escrituras sagradas substituíram as alegorias; o enredo foi permutado pela união; com o coração em paz os adereços viraram peças de museu; a bateria recitou os cânticos e canções; o conjunto teve uma evolução notável ao longo dos dias, com uma harmonia magnífica para adorar e louvar o Rei Celeste; com empenho e dedicação os blocos garantiram a organização e os serviços do evento.           

Sob a coordenação geral dos párocos, e coadjuvantes dando continuidade ao brilhante trabalho deixado pelo padre José Lizardo na paróquia de Nossa Senhora do Livramento durante sete anos, realizaram o Retiro Espiritual com o objetivo principal de conscientizar os jovens da importância do amor, da união e da paz. A força da fé deu subsídio para uma formação moral e ética, desviando dos caminhos pecaminosos que é letal para vida espiritual, sendo preparados para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Diretrizes foram apontadas para não entrar no mundo das drogas que é mortal à vida. A apoteose é nesta quarta-feira de cinzas na igreja matriz onde será coroada com uma missa para os participantes do evento.

Com a participação de grande parte dos jovens do município, se a lição for absorvida será de valor inestimável neste processo de nova mentalidade, pois, só com uma formação Cristã, moral e educacional, teremos um mundo mais igualitário, mais justo e mais humano.  De tal forma, o sol que clareou o barulho ensurdecedor do Zé Pereira, o mesmo sol iluminou o carnaval do silêncio e da paz, e a lua, que brilhou a tranqüilidade, que reinou na terra do Morro do Cristo e das águas do Bezerro.