Câmara Municipal de José de Freitas mais uma vez não realiza sessão

Ontem (03), a Câmara Municipal de José de Freitas não realizou sessão ordinária. Estiveram presentes na casa os vereadores Bacharel (Presidente), Raimundo Lira, Etevaldo Vasconcelos e Valter Barros.

Prédio da Câmara Municipal

Algumas pessoas procuraram assistir à sessão, entre eles os Senhores Rubens Rocha, Marquin do Frango, Neto do PV e a Sra. Elisa Soares, porém quando aguardavam no plenário o início da sessão, foram surpreendidos com a saída dos nobres vereadores, mais uma vez, sem explicação alguma. Soube-se, depois, que não havia número suficiente de vereadores para a realização da sessão. Dos nove vereadores, faltaram cinco: José Luiz Pereira, Humberto Teles, Carlim Sampaio, Marcos Paraguassu e Arnaldo Abreu.

Como se ver, o brasileiro comum trabalha honestamente 44 horas semanais, cerca de 20 dias por mês, para ganhar um mísero salário mínimo de 545 reais. Isto significa que o pobre ganha em torno de 27 reais por dia trabalhado. Caso venha a faltar no trabalho por algum motivo que não seja com atestado médico, cada falta será descontado em seu salário o triplo de um dia de trabalho, ou seja, 81 reais.

Nossos nobres representantes no legislativo percebem, às custas de “muito trabalho”, uma “migalha” de 4.200 reais para “trabalhar” uma vez por semana. Portanto, um dia de “trabalho forçado” de cada um dos nossos legisladores, vale nada mais nada menos que 1.050 reais. Isto significa que se suas faltas fossem descontadas de seus salários na mesma proporção de um trabalhador comum, nossos vereadores estariam devendo ao erário público uma fortuna. Isso é uma vergonha!

Da Redação